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Histórico

Laboratório Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear (LabRMN UFPR)

A história da RMN no Departamento de Química da UFPR teve início em 1995 com a doação de um espectrômetro usado Bruker AC80, de 80 MHz. Este equipamento era composto por um eletroímã refrigerado a água pelo sistema Alfa Laval, o qual era amplamente empregado na refrigeração dos primeiros espectrômetros de RMN.

Em 1998, num projeto aprovado pelo edital PADCT III e coordenado pelo Prof. Dr. Antonio Salvio Mangrich, foi adquirido um espectrômetro Bruker AVANCE I 400, equipado com um magneto de 9,4 Tesla Ultrashield e um console AVANCE I. Foram adquiridas também uma sonda para análise de sólidos (MAS) de 4 mm e uma sonda de solução de 5 mm, com gradiente de campo, para atender às demandas dos grupos de pesquisa do Departamento de Química e da UFPR. Neste mesmo processo, o espectrômetro Bruker AC80 foi atualizado para um espectrômetro Bruker AC 200, composto por um magneto de 4,7 Tesla e um console AC equipado com o sistema de processamento Aspect 3000. Esta atualização foi possível com a ajuda de Newton Brats Ribas Santos, representante da Bruker no Brasil na época, um dos responsáveis por introduzir a RMN no país. Hoje, seus filhos trabalham na empresa Bruker, incluindo na assistência técnica dos espectrômetros.

A escolha do espectrômetro e sua configuração foram feitas por meio de um processo no qual especialistas em RMN no Brasil, como o Prof. Dr. Antonio Gilberto Ferreira e a Dra. Sonia Maria Cabral Menezes, foram convidados a contribuir com suas experiências junto aos docentes do departamento. O objetivo era operar em alta resolução para análises tanto em solução quanto no estado sólido, atendendo assim a todos os grupos de pesquisa do DQUI/UFPR.

Os equipamentos foram efetivamente instalados em 2001, sendo necessário readequar um dos antigos anfiteatros dos laboratórios de ensino do Departamento de Química da UFPR, especificamente o anfiteatro do Laboratório de Ensino de Orgânica II, para a sua instalação.

O primeiro aluno do PPG-Química treinado a operar o espectrômetro de 200 MHz foi o doutorando José Augusto Ferreira Perez Villar, orientado pelo Prof. Dr. Alfredo Ricardo Marques de Oliveira. Hoje, Villar é professor na UFSJ, campus Divinópolis, e foi o responsável por introduzir a RMN naquela instituição.

Em 2006, foi defendida a primeira dissertação de mestrado na área de RMN do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFPR por Rogério Aparecido Gariani, intitulada “Aplicação de teluroferrocenos quirais como agentes de diferenciação enantiomérica por ressonância magnética nuclear de telúrio 125”, sob orientação dos professores Fábio Simonelli e Andersson Barison. Hoje, Gariani é professor na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em Joinville, onde também foi responsável pela introdução da RMN.

Em 2007, por meio de recursos da FINEP, o console AC do espectrômetro de 200 MHz foi substituído por um console DRX reformado, vindo da Alemanha. Assim, o espectrômetro de RMN Bruker AC 200 tornou-se um Bruker DRX 200. Em 2008, foi criada a linha de pesquisa “Desenvolvimento de novas aplicações da espectroscopia de RMN” junto ao Programa de Pós-Graduação em Química da UFPR. Em 2009, o LabRMN adquiriu uma sonda HR-MAS de 4 mm para a investigação de materiais semissólidos, como tecidos animais e vegetais. A partir de então, a técnica de RMN tornou-se a principal ferramenta dos projetos de pesquisa, teses e dissertações.

Em 2010, de 02 a 06 de agosto, foi realizada a XI Jornada Brasileira de Ressonância Magnética em Curitiba, no hotel Bourbon, promovida pelo LabRMN em conjunto com a Associação de Usuários de Ressonância Magnética Nuclear (AUREMN).

Em 2014, foi defendida a primeira tese de doutorado na área de RMN do PPGQ/UFPR, por Caroline Werner Pereira da Silva Grandizoli, orientada pelo Prof. Dr. Andersson Barison, e intitulada “Investigação de biomarcadores indicativos da evolução do acidente vascular encefálico através de RMN aliada à quimiometria. Hoje, o método desenvolvido nesta tese faz parte do sistema de diagnóstico abrangente de doenças comercializado pela empresa Bruker.

De 2014 até atualmente, o LabRMN do DQUI/UFPR já formou diversos outros mestres e doutores em Ressonância Magnética Nuclear que ocupam postos na academia, institutos de pesquisa, indústrias e órgãos governamentais, além de contribuir para a formação de graduados e pós-graduados de diversos Programas de Pós-Graduação da UFPR.

Universidade Federal do Paraná
Centro Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear

Departamento de Química - Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 100
81531-980 | Curitiba | Paraná
labrmn@ufpr.br
(41) 3361-3268

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